Juntos somos Ceva & Alegria. Somos raça e, acima de tudo, somos a Família Azenha

Nossa história

De um encontro em amigos pode-se esperar velhas histórias, boas lembranças e algumas várias saideiras. Nessa história aqui, o encontro entre Rodrigo Tech Aguiar, Rafael Pollo e Márcio Brauner resultou num time de futebol.

Em setembro de 2006, Tech, Chupeta e Márcio se encontraram numa partida no sintético da PUC. Depois do jogo e durante a semana seguinte amadurecendo a ideia eles decidiram: porque não juntar o pessoal e montar um time de campo para disputar amistosos e reunir os amigos “das antigas”? Estava criado o Azenha Futebol Ceva & Alegria. Nome oriundo do bairro onde o trio morou na infância, aliado ao apreço pela cerveja e pela alegria marcante daquele grupo de amigos. No dia 14 de outubro daquele ano, o Azenha entrava em campo pela primeira vez.


O time tinha nome, mas não exatamente um time! O Azenha não tinha cores definidas, uniforme, escudo... provavelmente nem bolas. O que sobrava era vontade. Além dos amigos em comum, vieram os amigos dos amigos. E o time começou bem. Já na primeira partida uma goleada de cinco a zero em cima do Elevadores, no extinto complexo Santo Inácio, no Humaitá. Naquele jogo, o uniforme foi emprestado pela equipe do Mocidade através do atacante Gelson. Foi dele, aliás, o primeiro gol da história do Azenha.

O ano de 2006 terminou com 10 jogos. Foram nove vitórias e apenas uma derrota.

O que era pra ser apenas uma diversão foi virando coisa séria. Em 2007, o Azenha encarou as primeiras competições. Disputou a Copa União, alcançando o vice-campeonato, e a Copa Uefa em que o time foi eliminado nas quartas. Foram 45 jogos, 25 vitórias, nove empates e 11 derrotas.

O ano seguinte foi o mais trágico da história do Azenha. Com um desempenho considerável para um time estreante, a equipe seguiu participando de competições. Mas o planejamento mal feito e discórdias internas acabaram refletindo dentro de campo. 2008 foi um ano sem brilho, um ano de 35 jogos, dez vitórias, 13 derrotas e 12 empates.

O trauma de 2008 provocou indignação. Em 2009, o Azenha montou um time forte e competitivo. Desta vez foi a falta de disciplina que manchou o ano da equipe. Uma confusão no partida de estréia da Copa Farroupilha daquele ano eliminou sete jogadores da competição. Mesmo assim, o grupo optou por seguir no campeonato. Na Copa Uefa, a inscrição irregular de um atleta significou nova punição ao Azenha. De promessa, o time se viu desestruturado. O time jogou 39 partidas e venceu apenas 14. Foram 15 derrotas e 10 empates. Somente uma nova temporada poderia salvar o Azenha.

Novos ares em 2010. O Azenha resolveu se inscrever em competições diferentes: Liga do Parcão, Copa do Centenário Colorado e Clausura. Vieram jogadores de fora e com experiência em torneios de várzea. O Azenha decidiu que deveria ter um treinador para comandar o time. A proposta era eliminar qualquer disputa de egos, já que quem mandaria seria “o professor”. O melhor resultado daquele ano foi chegar à semifinal da Copa do Centenário. Fora das quatro linhas, a incompatibilidade de ideias se acentuou.

O ano de 2010 foi um dos mais marcantes da história do Azenha. Tínhamos um grupo qualificado, mas as prerrogativas de amizade e alegria por jogar futebol estavam sendo deixadas de lado. O Azenha perdeu exatamente a metade dos jogos que disputou. Não tínhamos um time. Em dezembro daquele ano, o Azenha chegou a ser extinto. Conversar, reuniões, trocas de mail... Como seria o novo time? Qual seria o nome? Quem jogaria? O problema não estava no nome, estava nas pessoas. Recuperar o bom e velho Azenha passava, necessariamente, por recuperar o espírito daqueles velhos amigos de infância.

Graças ao presidente Rodrigo Tech e um grupo de aliados importantes que resolveram “colocar a mão na massa”, o Azenha não morreu, foi totalmente reestruturado.

2011 é o ano que marca a nova cara do Azenha Futebol Ceva & Alegria. O rsto da história nós vamos fazendo dentro e fora das quatro linhas.

Texto de Tech e Mari